Sinópse
Contrariando Schopenhauer, não é por se viver em círculos restritos que se é mais feliz. Aquando do período do Estado Novo, a ideia de que a vida das famílias que pertenciam aos pequenos círculos favorecidos pelo regime político era de harmonia e felicidade, padece de um erro de paralaxe. Havia que obedecer, calar, propagandear, estivesse-se ou não de acordo. Mulheres, crianças e muitos homens não tinham voz e essa era a fatura a pagar pelo estatuto social. Mesmo que tal obrigasse a enveredar pelas sentenças das “mentes brilhantes” da ciência e das humanidades daquele período. Depois do 25 de Abril de 1974, alguns segredos das famílias “distintas” começaram a ser libertados. Agora, estamos todos prisioneiros desses mesmos segredos. E não se dizem, e não se contam. “Qual Estado Nação?” abre a porta de um anexo de uma casa portuguesa e encontra “o que não se diz, o que não se conta” no campo da saúde mental de tal período. Seres para a morte: calculada, antecipada, civilizada? Continuamos prisioneiros de muitos segredos.
Ficha Técnica
Interpretação Graziela Dias, Patrícia Paixão, Sara Túbio Costa | Música Original João M. Mota | Vozes (Canção final) Cátia Mazari Oliveira e João M. Mota | Sonoplastia Emídio Buchinho | Espaço Cénico José Maria Dias | Figurinos Zé Nova | Execução de Guarda-Roupa Gertrudes Félix | Design e Apoio à Comunicação Ana Rodrigues | Desenho de Luz e Operação Técnica Ivan Castro | Execução de Cenografia Ivan Castro e Ana Rodrigues | Vídeo integral e trailer Bere Cruz, Inês Monteiro Pires e Sandro Pereira | Fotografia Helena Tomás | Apoio à Produção Nádia Martins e Shaista Mendes (estagiárias)
Sessões
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