Sinópse
30 de novembro de 1936.
- Querido amor da minha vida […]
Passou um ano da morte de Fernando Pessoa e Ofélia guarda ainda um segredo, que pode mudar o rumo desta história de amor.
-Fernandinho diz amar-me e quer que o ame, [...] mas tenho esperança no seu amor.
Linhas e linhas de uma vida apaixonada, agora lidas por uns olhos marejados de lágrimas.
- Quem não era feliz com uma vida assim?
Entre certezas e indecisões, Ofélia conduz-nos neste thriller psicológico pela história de um amor desassossegado, uma aventura que viveu com Fernando.
Ou não?
Quando é que a loucura se apossou de Fernando? De Álvaro? De Alberto? De Ricardo? De Bernardo?
- Vivem em nós inúmeros, [...] há mais eus do que eu mesmo
Qual o papel de Ofélia nesta história?
Numa casa na memória de Ofélia, chega o momento da decisão mais importante da sua vida, deverá ela queimar as cartas trocadas com o seu Fernandinho?
É neste instante, após a morte do poeta, que revive as memórias de Fernando através da sua voz, pela interpretação de excertos da sua correspondência e obras da criação do grande mestre.
Surgem destas memórias, Fernando, como uma sombra caminhante neste universo de Ofélia, e os seus heterónimos como almas vivas que coabitam neste ambiente e interagem nesta narrativa através de uma fisicalidade circense.
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