Sinópse
Nenhum homem é uma ilha”, escreveu John Donne. E nenhuma ilha é uma história fechada, acrescentamos nós. A última peça de William Shakespeare, A Tempestade (1610-11), é o ponto de partida para Uma Tempestade (1968), de Aimé Césaire, um dos fundadores do movimento da negritude. Os dois textos transfiguram-se agora em Outra Tempestade, a nova criação do Teatro da Garagem, encenada por Carlos J. Pessoa. Mas voltemos ao princípio. Numa ilha remota, vivem Próspero e Miranda, o Duque de Milão e a filha, para aí lançados doze anos antes por um assombroso temporal. Com eles vivem Ariel e Caliban, escravos do Duque. O que Outra Tempestade propõe é ultrapassar a habitual dicotomia senhor-escravo, Próspero-Caliban, e lançar o navio do teatro para o mar aberto. Imaginemos que Miranda e Caliban se tinham juntado e tido filhos. Que novos mundos se descobririam a partir daí? Outra Tempestade é uma peça rodeada de possibilidades por todos os lados.
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