Sinópse
Chamei One night at the golden bar à experiência de me tornar vulnerável para encontrar a beleza que aparece na declaração de amor pirosa, sentida, antiquada e queer. O orador e a investigação da voz cantada e musicada apareceram quando escrevia sobre o êxtase e o romântico. Em suma, queria encontrar uma canção que destacasse a fragilidade dos afetos a partir do olhar queer. Quero invocar a figura do anjo a partir de uma espécie de céu inventado, questionar-me sobre quais as identidades que se encontram ao mesmo tempo nesse lugar vulnerável e monstruoso, e como vamos proteger esses corpos quando estão expostos na sua fragilidade. Para me compreender, digo a mim próprio que isto é sobre o que os fogos do desejo e do amor fizeram ao meu corpo e à minha linguagem quando penso noutros homens. Pelo caminho, aparecem-me todas as fissuras não resolvidas que fazem parte do intangível associado ao romântico. As tensões entre as teorias que formulamos para inventar novas formas de nos relacionarmos com a toxicidade masculina e a heteronorma e, ao mesmo tempo, a capacidade de adoecer de desejo perante O Homem que lavra a terra. Essa fenda é esta performance. Apesar de também poder ser o ataque que Ana Torroja canta em La Fuerza del Destino quando diz "uma noite no Bar do Ouro, decidi atacar". E também pode ser o que Rilke disse: "todos os anjos são terríveis». Ou todas essas outras coisas que vejo quando canto o amor, mas que não entendo. — Alberto Cortés
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