Sinópse
“Muita coisa correu mal nesta casa”, lê-se na primeira cena de O Pelicano. O que é que correu mal entre as paredes desta casa burguesa que August Strindberg ergueu em 1907? O pai acaba de morrer e com ele desaparece o frágil equilíbrio que parecia existir entre os vários membros da família: a viúva, Elise, e os dois filhos, Fredrik e Gerda. As mentiras, dissimuladas durante anos, irrompem de todos os lados e espalham-se como sombras incontroláveis, engolindo todas as personagens. Strindberg tem 58 anos quando funda a sua própria sala de teatro em Estocolmo, o Teatro Íntimo, inaugurando-o justamente com O Pelicano e uma declaração: “Começamos, esta noite, com uma tragédia/ E as tragédias não são muito divertidas.” Ingmar Bergman conta que o autor costumava dirigir-se a alguns dos seus contemporâneos com estas palavras: “Toma cuidado! Na minha próxima peça vou ajustar contas contigo.” Chegou o momento de o encenador Nuno Cardoso ajustar contas com August Strindberg.
Ficha Técnica
Tradução: João Paulo Esteves da Silva
Cenografia: F. Ribeiro
Desenho de Luz: Cárin Geada
Música: Alexandre Soares
Guarda-Roupa: TNSJ
Desenho de Som: Francisco Leal
Movimento: Roldy Harrys
Assistência de Encenação e Interpretação: Jorge Mota
ELENCO:
Joana Carvalho
Lisa Reis
Patrícia Queirós
Paulo Freixinho
Pedro Frias
PRODUÇÃO: Teatro Nacional São João
Sessões
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