Sinópse
No subtítulo de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, o livro de Jorge Amado e o espetáculo que António Afonso Parra encena a partir dele, está (quase) tudo: Uma História de Amor. Impossível? “Inimigos irreconciliáveis”, condenados à separação pela identidade de espécie, o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, quais Romeu e Julieta, conhecem-se e descobrem-se um ao outro, rasgam leis e regras consagradas. “Temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado do coração de cada um.” Porquê regressar a esta obra hoje? Escrita em 1948 e publicada trinta anos depois, nela reconhecem-se ecos da intolerância dos nossos dias face aos comportamentos humanos. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá aposta na criação de um universo musical e visual para despertar a reflexão sobre amores verdadeiros e proibidos. “O amor está no coração das criaturas, adormecido, e um dia qualquer ele desperta.”
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