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Ninguém

Zeferino Mota

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Drama
Maiores de 12
60 minutos

Sinopse

Qual a razão que me leva a confundir uma raíz com uma poltrona, ou de como ainda faço teatro? Zeferino Mota escreve no nosso Ninguém que, alguém atrever-se a separar as gerações, é como se quisesse recomeçar o próprio homem no meio da sua vida. Embora esteja já um pouco mais adiante do meio da minha vida, recomeçar é como se fosse a palavra que tem orientado todo o meu percurso profissional. E é neste recomeçar que me descubro ainda mais tenso do que da primeira vez. Como se a consciência da partilha do acto criativo fosse um dever que me aproxima da vida. Como se a responsabilidade de ocupar o palco fosse uma extensão da responsabilidade de viver. A enorme aventura que é viver, só é comparável à alegria que é descobrir, descobrir-nos, olhar-nos, enganar-nos e, no nosso engano, caber todo o mundo. O nosso que é também dos outros. Como se a consciência de nós fosse também a consciência dos outros. Como se fôssemos a extensão uns dos outros. Como se aqui, neste espaço que partilhamos – o teatro –, fôssemos capazes de nos entendermos melhor, capazes de sermos melhores. O eterno espaço da liberdade. A eterna liberdade de aqui estarmos, depois de tanta procura….

Ficha Técnica

Texto
Zeferino Mota

Informação Técnica

Assistência de Direção | Jessica Duncalf Apoio à Direção | Pedro Aparício Interpretação | António Capelo Música | André Abujamra Sonoplastia | Fábio Ferreira Cenografia e Figurinos | Cátia Barros Desenho de Luz | Mário Bessa Imagem e Cartaz | Luís Troufa Direção Técnica | Pedro Vieira de Carvalho Direção de Cena | Jessica Duncalf Montagem e Operação de Luz | Tiago Silva Montagem e Operação de Som | Fábio Ferreira Montagem e Apoio Técnico | João Brito, João Loureiro, Rodrigo Gomes Assistência a Cenografia e Adereços | Filipe Mendes Execução de Figurinos | Maria da Glória Costa Direção de Produção | Glória Cheio Produção Executiva | Rosa Bessa Agradecimentos | Teatro Municipal do Porto