Sinópse
Devemos ao Teatro da Rainha um convívio regular com a obra de um dos grandes dramaturgos contemporâneos. De Menos Emergências a Definitivamente as Bahamas, de Contra a Parede a O Resto Já Devem Conhecer do Cinema, foram muitas as oportunidades de ler em cena o teatro cruel, dilemático, divertido, palavroso e musical de Martin Crimp. Dividida em três partes ou estações, numa estrutura que nos reenvia para o Inferno, o Purgatório e o Paraíso de A Divina Comédia de Dante, Na República da Felicidade (2012) é uma das peças mais zangadas de Crimp. É inútil procurar aqui uma visão consoladora da felicidade e da democracia, as duas ideias evocadas no título. No seu centro, vamos encontrar o monumento arqueológico em ruínas a que damos o nome de família. É da sua destruição que nos fala Crimp, pondo a descoberto o desamor, a degradação das relações afetivas, a venalidade, a competição, a inveja, o ciúme e a ambição egoísta que arruínam qualquer ideia de felicidade coletiva.
Ficha Técnica
encenação e cenografia Fernando Mora Ramos
tradução e dramaturgia Isabel Lopes
desenho de luz Hâmbar de Sousa
composição musical Carlos Alberto Augusto
interpretação Fábio Costa, Isabel Lopes, Mariana Reis, Marta Taveira, Nuno Machado, José Carlos Faria e Diana Palmerston, Yolanda Baptista
coprodução Teatro da Rainha, Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, Teatro Nacional São João
Sessões
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