Sinópse
Manuela Rey, “a mulher lirio” é mais do que uma linha no livro de sepultamentos do cemitério dos Prazeres, em Lisboa. É um mistério que começa em Mondoñedo, numa casa de aldeia, em 1842, e termina no Teatro Nacional Doña María II, em Lisboa. De Mondoñedo a Lisboa. Da Galiza a Portugal. 23 anos de vida. 23 anos de teatro. Como reconstruir uma vida onde só temos retalhos soltos e contraditórios?
Sabemos que ao fim de seis anos foi entregue a uma companhia teatral itinerante, que percorreu Leão, Palência, Bragança, Valença, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Régua, Porto para que o grupo familiar adoptivo chegasse a Lisboa e triunfasse no Teatro Nacional Dona María II e morre como uma estrela aos 23 anos. Manuela Rey é a história esquecida do teatro galego e português. Atriz. Escritora. Neste espetáculo tentamos recuperar o que ficou da sua memória. Porque sem memória não há História.
Tudo começou no Norte da Galiza, num lugar perdido de Mondonhedo, a 1 de outubro de 1842. Aí nasceu Manuela Rey, que, em circunstâncias ainda não inteiramente esclarecidas, emigrou muito jovem para Portugal, tendo-se tornado uma das atrizes mais célebres do seu tempo. Estreou-se aos 15 anos no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, naquele que foi o primeiro ato de uma carreira fulgurante, interrompida pela morte precoce em 1866, aos 23 anos. No livro Vinte Anos de Vida Literária, Alberto Pimentel recorda a atriz, na sua passagem pelo Teatro São João: “Um querubim de asas brancas e cabelo loiro.” O Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana recupera agora a história fabulosa e vagamente enigmática desta atriz e escritora, levantando a peça Manuela Rey Is In Da House, com encenação e dramaturgia de Fran Núñez, diretor do Centro Dramático Galego. Uma espécie de regresso triunfal de Manuela Rey aos palcos.
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