Sinópse
Quisemos que esta peça manifestasse nas suas estruturas performativas e cénicas, a opção por um teatro capaz de congregar todas as artes, mas em que apenas uma, a do ator, lhe predomina a essência. Às múltiplas exuberâncias e efeitos preferimos a ousadia da significação através do desempenho – e questionar o mundo e a vida e a morte com os instrumentos naturais da atuação.
A literatura pensa, sente e fala com palavras (e sílabas, ritmos, sons). A pintura com tintas, telas, pincéis. A filosofia com conceitos. A política com ambições, jogos de embuste e golpes de adaga. A ciência com hipóteses. O direito com exigibilidades. A religião com crenças, fantasias e orações. E o teatro com diferentes qualidades de presença, expressividade, movimento, voz, elocução.
Macbeth: louco assassino embriagado pelo poder. Hamlet: homem justo e capaz de ação, mas incapaz de agir sem evidência ou prova. Maclet: santo poeta capaz de matar, sensível e cruel.
Tudo isto foi projetado e dito. Lançado o processo, quisemos ainda prestar homenagem ao teatro de Grotowski e Cieslak. Mereceremos nós a honra dessa vénia? Bem saberemos, dobrar o joelho?
José Abreu Fonseca
Ficha Técnica
Texto (dito ou cantado em cena) William Shakespeare (de Hamlet e Macbeth)
Dramaturgia e Encenação José Abreu Fonseca
Assistência de ensaios Samuel Pascoal
Sessões
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