HIMALAYA: A Invenção do Sol

O Padre Himalaya (alcunha que lhe foi posta por ser muito alto) é uma figura sui generis que há mais de 120 anos já criava soluções, inventos e mesmo máquinas ‘ambientalmente limpas’ e de recursos de baixo custo. Reconhecido em Mostras Internacionais, quer em Paris, quer nos Estados Unidos, não se percebe bem porque é tão pouco conhecido e só foi tirado da sombra completa pela mão do Prof. Jacinto Rodrigues há uns 30 anos atrás. Mas ninguém sabe se não será em breve o Aristides de Sousa Mendes (tantos anos também desconhecido da maioria de nós todos) da Ciência Aplicada.

O espectáculo, ao abordar este assunto actualíssimo, e que a todos interessa, tem um potencial ainda mais forte junto das camadas juvenis. E representa – o próprio Himalaya é uma espécie de arquétipo disso mesmo – uma fusão de humanísticas e ciências. Mas, ao mesmo tempo, a sua ‘loucura de inventor’ e as suas ideossincrasias constituem um tónico de alegria que permite tratar assunto tão sério com graciosidade e de forma profundamente lúdica.