Sinópse
“Para vocês, fangueiros dos campos da Golegã, escrevi este livro. Que algum dia o possam ler e retificar – porque o romance da vossa vida só vocês o saberão escrever.” Esta é a dedicatória que Alves Redol confiou aos leitores nas primeiras páginas de Fanga (1943), um dos grandes romances do neorrealismo português. A Karnart retoma este livro em aberto e imprime-lhe a sua própria leitura e “retificações”, cruzando a narrativa de Redol sobre violência, exploração, assédio e pobreza, com as gravuras que Manuel Ribeiro de Pavia fez para ilustrar a edição de 1948. O espetáculo é mais uma criação da Karnart concebida segundo o conceito de perfinst, neologismo inventado pela companhia para definir os seus objetos artísticos multidisciplinares, que exploram o cruzamento entre PERFormance (artes performativas, em sentido amplo) e INSTalação (artes plásticas e digitais).
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Sessões
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