Sinópse
A história de vida da poetisa portuguesa, de origem São Tomense, Olinda Beja, é apenas um exemplo entre muitos de crianças “mestiças” retiradas (muitas vezes à força) às mães negras pelos pais brancos e trazidas para Portugal para serem criadas e “integradas” na sociedade branca no século XX e os que o antecederam.
Como ela, muitas crianças “mestiças” cresceram suspensas entre dois mundos, duas culturas, duas cores de pele. As sensações de não pertencer nem a um sítio, nem ao outro, de ter saudades de lá e saudades de cá, de viver uma vida europeia, mas com os ritmos, os sabores, as memórias e até a língua de África gravados no corpo, atravessam a vida de quem sofre racismo tanto em Portugal, como em São Tomé.
“Esse Caminho Longe” mergulha na história, mas também olha para os novos perigos da intolerância, as novas dinâmicas geopolíticas internacionais, os novos fluxos migratórios, as oportunidades e os perigos que enfrentamos juntos.
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