Sinópse
Hoje é outono. Os pássaros morrem entre as folhas adormecidas.
Os cadaverzinhos caídos deixam-se atropelados pelas marés em gente, deitados ao lixo-chão sujo que o vento empurra até além.
Mais ou menos ali, onde ainda se vê o sôfrego anseio dos pequenos esvoaçantes pelo redondo cair da janela-céu — queda desamparada das nuvens preto e branco.
Ah! O sol!
Tento em branco alcançar o sol,
como ave,
como águia,
Mas de corvo terei a sorte de só no escuro me vestir do avesso. O frio de tantas madrugadas que entorpece lentamente a pele com os pequenos abraços do vento;
É a agonia que desce de rompante, mas que deixa o perímetro percorrido maior à ânsia do inacabado.
O declínio é a própria queda da ruína para o sufoco da pressa estendida.
Fortinbrás em mãos de portento.
A decadência da agitação mais que precoce.
Da azáfama à hesitação,
Da oscilação à dúvida da demora numa irresolução insegura da indecisão.
Fortinbrás no Castelo Zorto,
Fortinbrás em enigma claro de chaves,
Fortinbrás em mãos de portento.
Ficha Técnica
Composição e Direção Musical: Salvador Bastos Pinto
Cenografia: Luís de Monteiro Costa
Desenho do Cartaz: Maria Gorgel
Figurinos e Adereços: Luís Monteiro Costa
Desenho de Luz: Vasco Letria
Operação de Luz: João Pecegueiro
Fotógrafo: Paulo Miranda
Produção: Joana Bravo Belchior
Com: Bruna de Sousa Gomes, Ester de Sena Santos, Guilherme Borges, Inês Oliveira, Lucas Mandillo, Luís de Monteiro Costa, Luísa Piano, Mariana Berto, Maria Gorgel e Xandy Fonseca.
Sessões
🗓️ Sábado, 4 de Janeiro 21h30
Teatro A Barraca🗓️ Sexta, 3 de Janeiro 21h30
Teatro A Barraca🗓️ Quinta, 2 de Janeiro 21h30
Teatro A BarracaNovidades em breve
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