Sinópse
A Companhia de Teatro de Braga estreia a peça As Pessoas das Latas de Conserva, de Edward Bond, dramaturgo, poeta e argumentista britânico. Edward Bond inicia-se em 1958 ao integrar o grupo de escrita do Royal Court Theatre, em Londres. É da sua trilogia As Peças da Guerra, que reflete o depois de uma guerra nuclear, que se extrai As Pessoas das Latas de Conserva. Foi o dramaturgo que acabou com a censura real em Inglaterra. É “o poeta de uma época de crises”, o ensaísta que devolveu ao teatro a sua força subversiva e um dos primeiros a provar a Adorno que pode e deve haver poesia depois de Auschwitz. Dramaturgo do pós-holocausto e cidadão de Auschwitz, de Hiroshimae do mundo humano que ainda está por construir, como se identificou em “Autobiografia”, Bond demonstra ainda assim uma fé improvável no ser humano. Vivemos num mundo em que “a nossa liberdade é saber exatamente em que parte da prisão nos encontramos e em que a loucura é necessária para manter a sanidade”. Acredita no teatro, porque é esse o Lugar “onde se pode procurar mais radicalmente a verdade” se se quiser muito.
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