Sinópse
As Cadeiras (1952) foi a terceira peça do dramaturgo franco-romeno Eugène Ionesco, depois de A Cantora Careca e A Lição. É com ela que o encenador romeno-húngaro Gábor Tompa regressa ao São João, depois de ter levantado um Godot de Beckett em 2021 e apresentado Prometheus ‘22 no âmbito da mostra Finisterra. Numa sala decrépita, a cada entardecer, um casal de velhos ocupa o tempo contando-se a mesma história, a da vaga lembrança de uma viagem a Paris. Instigado pela Velha, o Velho decide contratar um Orador e através dele transmitir à humanidade uma mensagem que há muito guarda. “Farsa trágica”, segundo Ionesco, nela transitam a nostalgia da infância, a culpa e o remorso, o terror da velhice e da morte. Mas As Cadeiras é ainda assim uma comédia, convocando o riso pelo burlesco e pelos jogos de palavras, onde a linguagem é uma manifestação do sem-sentido. E onde um bailado de cadeiras vazias remete para o nosso vazio existencial.
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