Sinópse
“As Bruxas de Salém foi um ato de desespero.” Palavras do dramaturgo Arthur Miller sobre a génese desta peça, baseada em factos históricos. Em 1692, na pequena comunidade americana de Salém, mulheres e homens são perseguidos e julgados por bruxaria. O rumor e a mentira incandescem e ninguém parece a salvo da acusação ou da vingança. Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre anticomunista, que também vitimou Miller. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranoia, que sacrifica indivíduos na sua fúria coletiva – ressoam hoje múltiplos ecos. É com ela que Nuno Cardoso prossegue a inquirição dos alicerces da vida em comunidade, num outro ensaio sobre a cegueira do homem social. De novo Miller: “Subjacente às preocupações com a justiça, a peça evoca um caldo letal de sexualidade ilícita, medo do sobrenatural e manipulação política.”
Ficha Técnica
Tradução: Fernando Villas-Boas
Cenografia: F. Ribeiro
Desenho de luz: Nuno Meira
Música e Desenho de som: João Oliveira
Vídeo: Luís Porto
Movimento: Roldy Harrys
Figurinos: TNSJ
Assistência de encenação: Pedro Nunes
Interpretação: Ana Brandão, Carolina Amaral, Joana Carvalho, Jorge Mota, Lisa Reis, Mário Santos, Nuno Nunes, Patrícia Queirós, Paulo Freixinho, Pedro Frias, Sérgio Sá Cunha
Produção: Teatro Nacional de São João
Sessões
Novidades em breve
Em breve poderás comentar e pontuar as peças, assim como seguir as tuas sala, companhias e atores favoritos.
Inscreve-te na nossa newsletter para ficares a par das novidades! Prometemos não fazer spam.