ARISTIDES HERÓI NA DIMENSÃO CERTA

Valhalla é “a Sala dos Mortos” da Mitologia Nórdica, para onde as Valquírias levavam os heroicos guerreiros mortos no campo de batalha. O Olimpo era onde viviam os deuses gregos, e para onde alguns heróis iam viver. Mas esses heróis tinham que ser já semi-deuses e ter feito coisas verdadeiramente espectaculares. Os budistas têm o Nirvana, outra espécie de paraíso, mas diferente, um estado de libertação do sofrimento, onde os heróis budistas chegam pela superação do apego aos sentidos e aos valores materiais. Todas as civilizações têm um local especial onde guardam os seus heróis. Já o panteão dos heróis portugueses é conhecido como a Tasca do Manuel Joaquim e é o local eterno e etéreo onde os nossos heróis nacionais se encontram e convivem. Estão lá todos os heróis nacionais, até aqueles que já o eram antes de nós sermos nação, como Viriato. Estão lá o Eusébio e a Amália, aquelas lontras fotogênicas do Oceanário de Lisboa e que se tornaram super populares. E está lá o Aristides de Sousa Mendes, o herói na medida certa. Cada sociedade tem os heróis que merece. Uma coprodução do Teatro da Palmilha Dentada NACO-Núcleo juvenil de Animação Cultural de Oliveirinha Centro Cultural de Carregal do Sal