Sinópse
O autor austríaco Peter Handke, Prémio Nobel da Literatura, escreveu em 1992 uma “peça sem palavras” a que deu o título A hora em que não sabíamos nada uns dos outros. Abolidos os diálogos e as vozes, o que sobra então? Sobra a força dos gestos e movimentos de um sem-número de personagens, que cruzam uma praça qualquer, num dia como qualquer outro. Olga Roriz transforma esta peça numa coreografia, com a ajuda de um elenco formado por sete bailarinos e várias pessoas da comunidade local, atualizando essa espécie de microcosmos da humanidade imaginado por Handke. Uma experiência rara com a qual a coreógrafa pretende questionar o que mudou no mundo desde a estreia da obra, há sensivelmente trinta anos. Sabemos hoje mais uns dos outros? Ou, pelo contrário, sabemos ainda menos, apesar de partilharmos as mesmas praças físicas e virtuais? E de nós próprios, sabemos alguma coisa?
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